sábado, 30 de maio de 2015

Essa sou eu

Se tem algo que aprendi com a Psicologia é que fazer uma autoanálise é essencial. Sempre chego à conclusão de algo que é sempre muito óbvio para as pessoas ao meu redor e nunca fica totalmente explícito para mim. A vida nos obriga a crescer, nos obrigada a assumir nossas responsabilidades e a repensar nossas atitudes. Respiro fundo. Nada nunca foi fácil para mim e até me orgulho disso. Conquistar algo é sempre muito melhor do que ganhá-lo. Acho que sonho demais. Acho que acredito demais. Mas quer saber de uma coisa? Essa sou eu. Eu e minha singularidade. Eu e minha subjetividade. Eu e meu amor próprio. Sinto-me aliviada quando percebo que o resultado da minha própria análise é sempre voltado (psicanaliticamente falando) para minha resistência. Só mudamos quando a atual realidade é realmente insuportável. “Somos o que somos, e somos principalmente, o que fazemos com o que somos”. Essa sou eu. A que sonha acordada, a que sofre pelo outro, a que ama sem medo, a que se arrisca, a que enfrenta. Sou eu. É elementar que eu me aceite e aceite o outro com toda sua bagagem de defeitos e qualidades. Esperar algo além disso, é ilusão. E, cá entre nós, a realidade é muito melhor, não é?

2 comentários:

  1. Essa é você e eu adorei te conhecer Beatriz, me identifico um pouco com você e sou da politica do que é conquistado é mais gostoso!

    Blog da Joanna

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