sábado, 30 de novembro de 2013

Sobre a morte...

Por mais que a gente estude sobre a morte, por mais que saibamos que um dia ela chega para todos, ela sempre nos surpreende. Ela é a única certeza que temos na vida, mas nunca estamos preparados para ela. Quando alguém muito próximo morre, a dor que isso nos causa dá a sensação de que estamos morrendo também. O luto, a tristeza, a solidão, são coisas com as quais convivemos naquele período. Por mais que já esperássemos aquele dia (ou não)é sempre impactante. Durante a velhice se pensa mais sobre esse assunto. Para-se para avaliar tudo o que já se fez e o que ainda quer fazer, pensar se ainda dará tempo. Não é todo mundo que lida bem com esse assunto chamado morte. Existem pessoas que ficam tão angustiadas com o fim durante toda a vida que tendem a não aproveitar os dias que se passam. Ter a consciência de que somos seres humanos, mortais e que isso tudo um dia irá acabar, certamente gera um grau de ansiedade. Quando damos valor a nossa finitude é que realmente começamos a existir. Devemos viver, não com o pensamento fixo de que tudo irá acabar... Creio que conforme vamos envelhecendo, torna-se difícil não pensar com frequência na morte. Muitas vezes já se chegou a lugares inimagináveis e tudo o que resta agora é o fim. Mas que esse fim não venha nos atrapalhar enquanto vivemos. Porque o sentido da vida está em existir, e não apenas em esperar a morte chegar!

Meu texto sobre a morte - resposta da avaliação de Psicologia e Desenvolvimento do adulto e senescência.

Beatriz Cortes

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O melhor

Em certos momentos da vida pensamos que voltar a sorrir é algo fora de cogitação. Pensamos que nada nunca mais será igual. E não será. Sabe por quê? Porque será melhor. MUITO MELHOR. É difícil se colocar novamente de pé depois de um tombo daqueles, mas depois que você se ergue novamente, você consegue enxergar que aquele tombo era necessário. Era necessário pra ver a vida com outros olhos. Pra ver a beleza que faltava na existência. E a gente percebe que precisou sofrer pra ver a luz do dia. Pra conseguir o que merece. Pra ser feliz. E não há quem diga que para dar valor à felicidade você precisa vivenciar a tristeza? É a verdade. Você está cansado de perder pessoas. E então chega aquela que te faz ter a certeza de que não vai embora nunca. E é exatamente aí que você deve estar. Foi aí que todo aquele vale te fez chegar. E pronto, é a sua vez, o seu dia.

(Beatriz Cortes)

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O segredo é continuar

Então começa tudo dando errado. Você tropeça na vida e leva um tombo daqueles. Bom, pelo menos é só isso que você consegue ver. Porque, na verdade, a vida é assim. Você só consegue ver os pontos negativos de tudo o que está acontecendo. E reclama, reclama e reclama mais um pouquinho. Sinceramente, como nos culpar por isso se é tudo o que conseguimos enxergar? Só que então, existem detalhes que passam completamente despercebidos. E olhem só: os detalhes, as coisas simples, elas são sempre as melhores. Você não observa, mas quando você tropeçou foi por, talvez, ter pego o caminho errado. Ou quem sabe quis pegar um atalho e se perdeu. Não notou que só o fato de estar caminhando já devia ser considerado uma grande coisa pra você. Se uma coisa deu errado é porque não era pra ser. Espere e muitas outras coisas estarão te esperando logo ali na frente. Pode não ser o que você queria ou o que você pediu, mas tenho certeza que se for fundo será muito melhor do que imaginou. As surpresas que a vida nos reserva são repletas de detalhes inimagináveis. O segredo é continuar. Sempre em frente.

- Beatriz Cortes

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Confiar era tão fácil

Poucas pessoas no mundo estão realmente interessadas no que você sente. Pouquíssimas querem seu bem. E é quase raro achar uma pessoa que não sinta inveja das coisas que você conquistou. É difícil ter alguém por perto que fique feliz com sua felicidade. Te animar quando tudo está ruim é fácil. Muito fácil. E é aí que a ficha cai, e observamos que encontrar alguém que nos ame da forma que nós somos, meu Deus, como é raro! Raro conseguir olhar dentro dos olhos de alguém e ver que o que você sente é recíproco. Raro observar quanta informação pode ser passada por entrelinhas. Raro receber ligações de alguém só pra saber se você dormiu bem ou sobre o que houve no seu dia monótono. Raro você dormir e acordar com um sorriso alheio desesperado por um beijo. Raro, raríssimo você ter com quem contar quando tudo parece desabar. Meu Deus, como é raro! Algumas coisas deveriam durar mais. Outras não deveriam nem começar. E assim segue a vida. Acho que sou sentimental demais. Confiar era tão fácil. ERA! Agora é um suicídio. E dói, como dói, não ter com quem contar. E então você vai lá e chuta o balde. Muda tudo. Vira uma pessoa forte, determinada, que corre atrás de tudo o que deseja. Isso aí. Você se torna tudo o que milhões de pessoas achavam que faltava em você. E o que acontece agora? Reclamam dessa mudança. Não entendem a nova pessoa que você se tornou. Não aceitam. Contudo, você chega a seguinte conclusão: CHEGA de pensar demais. Chega de querer olhar para o outro primeiro. O que é seu uma hora chega, e vai gostar de você bem do jeito que você é. Ser você mesmo é a melhor opção. E o futuro te espera de braços abertos!

(Beatriz Cortes)

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Loucura é não amar

Com o tempo a gente descobre que a maior loucura de todas é não amar. É deixar passar uma oportunidade única. É não sorrir para as pessoas na rua. É não olhar as coisas simples. É ter medo do amanhã. A maior loucura de todas pode ser o não que você disse hoje. Ou o sim, por que não? Com o tempo descobrimos que o que importa mesmo é o viver, o estar bem consigo mesmo. Eternizar momentos que talvez não se repitam, ou apenas olhar com outros olhos os que se repetem o tempo todo. A maior loucura de todas é não ser louco. Louco por nós mesmos, louco pelo outro, louco por nada, louco por tudo. A maior loucura de todas é não amar. É não sentir nada quando olhamos para os que nada têm. É não ter fé. Não ter esperança. Não continuar. A maior loucura de todas estar em não assumirmos quão loucos somos por não aproveitar nossas loucuras.

(Beatriz Cortes)

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

PRÓLOGO

Olá pessoal, está curioso pra saber sobre meu próximo livro? Então venha conhecer o Prólogo! *-*


PRÓLOGO - Por uma questão de amor - Beatriz Cortes

Quando se perde uma pessoa querida, a dor passa a morar em nós. Tudo gira em torno daquele sentimento opressivo que parece nunca mais sair. Alguns dizem que nos acostumamos com a dor. Eu digo que ela se alastra de uma forma tão intensa que sempre notaremos sua presença ali. A verdade é que passamos a fingir que está tudo bem, que ela adormeceu em nosso peito, que não lembramos com tanta regularidade dos acontecimentos. Apenas fingimos. E ela permanece ali, enfincada dentro de nós. Como se por alguma razão fosse bem-vinda. O luto é necessário, porém, ele nunca chega ao fim para algumas pessoas. Acabamos transferindo aquele sentimento para tudo que fazemos. Não é difícil notar a dor. É como se ela viesse escrita em nossa testa. E deixa bem claro que ficará ali para sempre, sentada na poltrona com o controle remoto vendo nossa vida passar.

Lembro-me de poucas coisas sobre aquela noite. Lembro-me de estar gritando para que meu irmão escutasse o que eu dizia, já que o vento batia ferozmente contra a moto em que estávamos em alta velocidade. Lembro-me do som de sua risada. Lembro-me de um farol alto em nossa direção, e logo depois da luz forte do hospital. Com o tempo e esforço mental, alguns flashes apareceram em minha memória sobre aquela noite. Mas o que eu jamais vou esquecer, é algo que nunca sairá do meu coração, nunca vou recuperar, nunca será igual, nunca doerá menos. A maior perda de todas: meu irmão.

(BEATRIZ CORTES)

Gostaram? Então deixe seu comentário aqui e divulgue em suas redes sociais!

Um grande beijo!


quinta-feira, 25 de julho de 2013

Dia do Escritor!

Que dia é hoje? Hoje é meu dia! 25/07: Dia do Escritor! Escrever não é apenas jogar em um papel palavras desconexas e depois interligá-las. É colocar no papel sentimentos indescritíveis, coisas inexplicáveis. Criar algo é tão difícil quanto resolver um problema. É colocar nossa alma desmanchada em palavras, é expor tudo que se sente e se pensa, fazer jorrar um vômito literário por sobre as páginas. É como ter uma catarse e colocar para fora tudo o que seu inconsciente esconde. Não é esperar por uma inspiração, é inventá-la. É fazer com que você, muitas vezes, viva outra realidade nem que seja por alguns instantes. Ver em outra pessoa tudo que gostaria de viver e ficar feliz. Ou sofrer por vê-lo sofrer em cada letra. Ser escritor não é escrever tudo que vem a cabeça. É estudar, pesquisar, conhecer lugares, entender pessoas, e principalmente, fazer com que os outros vejam pelo mesmo ângulo que você. Ou não. Ou deixar que o leitor escolha o ângulo que irá olhar. Ser escritor é ser livre. É deixar livre. Espontaneidade. É fazer brotar cada detalhe primeiro em você e depois passar para o outro. É uma forma de falar sem parar até para respirar. Não sei como é ter um filho, mas creio que a sensação de um projeto pronto seja parecida a de uma mãe que olha seu filho pela primeira vez. Extremamente única! Cada novo trabalho, uma sensação. Cada palavra, um sentimento. É uma forma de mudar o mundo! Escrever é arte. Arte viva e que está presente em mim. Obrigada, meu Deus, por tudo que me permitiu viver durante esse ano nessa profissão tão linda. E parabéns por ser o maior Escritor de todos. Como diria o autor Victor Hugo: "E cada homem é um livro onde o próprio Deus escreve." Obrigada por me fazer ser real em Suas palavras. Parabéns para todos os meus colegas de profissão! Parabéns a nós, escritores! (Bhya Cortes)

"Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever." (Clarice Lispector)

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Estilhaços

Quero deixar um recado. Bom, se quer entrar na minha vida, pense direitinho antes. Pense com carinho. Pense em todas as possibilidades. Todas mesmo. Desde aquela em que você pode pensar diferente de mim em diversas ocasiões até aquela em que você pode me dar uma facada nas costas. Sabe por que estou pedindo pra você pensar? Apenas por um pequeno motivo, que mesmo sendo tão pequeno deixou meu coração aos estilhaços, jogado na calçada tentando se juntar. O motivo é o seguinte: Eu não aguento mais dar ADEUS. É isso. Já posso respirar aliviada por dizê-lo em voz alta. Não dá mais. Não vou suportar se mais alguém chegar, invadir, se acomodar e depois, quando eu enfim me acostumar, jogar tudo para o alto e sair com a mochila nas costas pra nunca mais voltar. Lembro-me claramente de todo ADEUS que fui obrigada a dar. Alguns, porque não tive opção, outros por obrigação comigo mesmo. Ambos doem da mesma forma. Matam. Despedaçam. E o tempo passa, é claro. E adormece. Fica tudo guardadinho, quietinho, magicamente arquivado nessa nossa caixinha brilhante. E então aparece outra pessoa querendo entrar em sua vida... “Essa pessoa é diferente, tenho certeza!” você pensa. E vai lá e joga toda sua confiança, todo o seu sentimentalismo que não sei porque diabos é tão aflorado, joga toda sua esperança nessa outra pessoa. E o que ela faz um tempo depois? Sabe onde você vai encontrar a resposta? Logo ali, do outro lado da rua, sentado na calçada catando os cacos pelo chão... Isso mesmo! Seu coração! Então, o recado está dado. Eu poderia dizer que vou trancar tudo aqui e não deixar que mais ninguém se aproxime, mas sou boba. Sim, muito boba! Portanto, CUIDADO ao se aproximar. Se não se importa com o que vai acontecer no meu final, pense, pelo menos, no que pode acontecer no seu, já que tudo que vai... Um dia volta! ;)

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Muito mais!

Já passou da hora de dormir e o sono não chega. Acho que até ele me abandonou agora. O que tenho sentido é apenas isso: rejeição. Não de alguém ou de alguma coisa, mas a rejeição de mim mesmo. Sabe que algumas vezes já parei pra pensar em como consigo me diminuir tanto? Eu hein, acho que já chega disso! Chega de sofrer pelo outro. Chega de deixar que todos brinquem e façam o que querem comigo. Chega! Já estava na hora, não? Sabe o que penso agora? Penso que as pessoas podem me rejeitar o quanto quiserem, mas eu sou muita coisa pra ser rejeitada por mim mesmo. Pequena ou não, sou muita coisa! Muita mesmo! Sabe aquela história de que os melhores perfumes estão nos menores frascos? Então, você não conhece a grandeza que existe dentro de mim! Posso afirmar que existe um palácio! Eu até poderia ser grande por fora, mas aqui dentro poucos conhecem. Pouquíssimos! Uns não conhecem porque não deixo mesmo, você não colocaria lixo pra dentro do seu quarto, colocaria? Portanto, os que permito conhecer a realeza das minhas raízes, podem se considerar importantes! É óbvio que também existem aqueles que não querem conhecer. E só posso dizer uma coisa: Quem perde é você. Porque se eu doar 5% pra você do que vou doar pra mim a partir de agora, você com certeza sairia no lucro. Eu vou ser tudo o que preciso ser. Tudo o que espero ser. Eu vou acreditar em mim e assim viver o prazer das realizações. Eu serei muito mais eu. Linda, viva, muito mais mulher. Beatriz Cortes

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Cicatrizes

Quantas vezes olhamos pra trás e ficamos com a sensação de que poderia ter sido diferente? Quantas vezes choramos por imaginar que as coisas não deveriam ter chegado aonde chegaram. É, eu sei que é difícil olhar pra frente quando o que houve lá atrás ainda dói na mesma intensidade. E é difícil imaginar que vai ser diferente, e que as coisas mudaram e tudo vai passar. Como é difícil! E mesmo que estejamos sorrindo o tempo todo, mesmo que ninguém perceba o que está havendo, você sabe bem o que é e isso já basta. Porque quando chega em casa e deita a cabeça no travesseiro, não é dos sorrisos que deu durante o dia que se lembra. É somente da dor, da decepção e, principalmente, do medo. Medo que a incerteza do amanhã nos proporciona. Medo de estar fazendo tudo errado hoje. Medo do que vai sair errado amanhã. Mesmo sabendo que é impossível viver intensamente sem sofrer, não é errado tentar evitar esse sofrimento, não é mesmo? Mesmo que não consiga, pelo menos tentou. Seguir em frente é mais difícil do que se imagina. Com certeza é. Mas confiar novamente então, se torna quase uma missão impossível. Repetindo o clichê que todos sempre falam em que “a confiança é como uma taça de vidro que, ao cair e se quebrar, mesmo que juntemos os cacos, não será nunca mais a mesma taça”, percebemos que isso não é apenas algo que ouvimos falar o tempo todo. É realmente o que acontece. Com o tempo, pode não doer mais da mesma forma, pode-se até fazer uso de bons chistes, mas você vai lembrar sempre do que houve pelo tamanho da cicatriz que ficou exposta. Pequena ou grande na verdade não importa, importa é que ela vai estar ali. Para sempre. E essas cicatrizes, no entanto, poderiam ter sido evitadas por diversos fatores. Mas tem um fator que vai ser sempre o “ditado” das dores da nossa alma, das decepções terrenas: Não faça com o outro, o que não deseja que façam contigo. Isso te trará consequências uma hora, e essas consequências podem durar uns dias, uns meses, uns anos, ou talvez, quem sabe, uma vida inteira.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Entrevista para a Novo Século Editora

Olá queridos, segue a entrevista que dei para minha Editora querida, Novo Século. Confira!


Por causa do amor
A felicidade pode estar mais perto do que se imagina
A estudante de psicologia Beatriz Cortes sempre acreditou que um dia iria impactar as pessoas com suas histórias. Apaixonada por livros e romances, a carioca publica pelo selo Novos Talentos da Literatura Brasileira seu livro de estreia: O outro lado da memória.
Inspiradora, a obra conta a história de Luíza Bedim, sonhadora jovem que após sofrer uma grande decepção amorosa, passa a ser perseguida pelo medo e dor profunda. Conformada com a solidão, tudo começa a mudar quando, devido a uma confusão, é obrigada a passar bom tempo de sua semana com um aluno recém-chegado em sua escola.
O garoto, que chama atenção de todos por se tornar capitão do time de basquete da escola, revela a Luiza algo que não esperava e desafia a jovem a refletir sobre seu passado e lutar por sua felicidade.
“Sempre pensei que me preocupar com sentimentos era perda de tempo. Na verdade, acreditei que pensasse realmente dessa forma; foi só quando tomaram conta de mim que fui perceber ... Sentimentos são essenciais para se viver. Sentimentos não são apenas sentimentos. São ações, gestos, expressões.
O amor, por exemplo, não é algo que palavras bonitas possam descrever. Sem ações, gestos e expressões, ele é, tão somente, nada.”

Conheça mais sobre Beatriz Cortes lendo a entrevista que a editora fez com a autora:

NT: O outro lado da memória fala sobre decepção, recomeços e amor. Por que se inspirou nisso? O que essa temática representa para você?
Beatriz Cortes: Acredito que a dor que a decepção causa é, com certeza, uma das piores. E quando não cuidamos dela, quando deixamos que ela adormeça em nós, ela vai ficando cada vez maior e tomando uma proporção que não deveria. E existe algo mais bonito que o recomeço? E quando ele vem acompanhado do amor? Então, essa temática representa tudo pra mim. Quando recomeçamos nossa vida, e vencemos a dor que a decepção nos causou, o futuro é nossa maior conquista! E nada mais torna nossa vida tão maravilhosa quanto o amor.

N.T: Como foi o processo de escrita  e pesquisa que compõe o livro?
B.C: A verdade é que não sei exatamente o tempo que levei para escrevê-lo, pois comecei, e deixei o projeto parado por um tempo. Quando voltei, levei uns cinco meses pra reescrevê-lo e finalizá-lo. Procurei entender como as pessoas se comportavam diante de uma grande decepção, e como isso as afetava. A faculdade de Psicologia me ajudou bastante a entender, e foi bem legal este processo.

N.T: Quais são suas influências literárias e como os leitores podem encontrá-las em sua obra?
B.C: Minha maior influencia é Gustave Flaubert, autor de Madame Bovary. Foi o clássico da literatura mais importante que já li. Os leitores vão encontrar na minha obra vestígios dos maiores sentimentos femininos. A mulher é muito desvalorizada, porém, também tem suas falhas e seus erros. É isso que o Gustave Flaubert demonstra nitidamente nos seus textos e é do que gosto de falar. Das dúvidas, dos sentimentos femininos.

N.T: Fale um pouco sobre você. Seus hobbies, sua trajetória profissional, etc
B.C: É sempre difícil falar de mim, eu sou completamente apaixonada pelas palavras, pelos livros, sou impaciente demais, dramática, ansiosa, e falo o tempo todo. Meu hobbie é dançar. Fiz um pouco de ballet, jazz e sou louca por música. Fiz aula de canto uns anos e toco piano. Estou no terceiro período de Psicologia e faço de tudo pra ajudar as pessoas. É a minha paixão. Gosto de usar as palavras pra isso também, além de ouvir, é sempre bom escrever.

N.T: O que os leitores podem esperar do seu livro?
B.C: Muito romance, mistério, diversão e muuuuuito drama! Gosto muito de um drama. Eles deixam as coisas mais interessantes, principalmente quando se fala de leitura. Terão muitas surpresas com Luíza. Confira!

Sobre a autora: BEATRIZ CORTES, nascida em 1994, é estudante de Psicologia. Cristã, possui uma fé inabalável em Deus e no amor. Vive na cidade de Italva, interior do Rio de Janeiro, onde nasceu. Acredita que os sonhos só podem se concretizar se você os perseguir. Apaixonada por livros e romances desde criança, escrevia textos, contos, histórias e sonhava que pudesse impactar as pessoas. O outro lado da memória é seu livro de estreia. 

Ficha Técnica:
Selo Novos Talentos da Literatura Brasileira
ISBN: 978-85-7679-953-5
Páginas: 248
Formato: 21 x 14 cm
Por: R$ 29,90

terça-feira, 5 de março de 2013

Livros não mentem!

Eu vivo lendo romances e os amo. Com toda a certeza do mundo. Fico feliz com os personagens, choro por eles e com eles, sinto a dor, entendo até as piadas internas. Mas até que ponto isso tem me feito bem? Sim, eu amo romances e acredito neles. Acredito que exista o amor arrebatador e quente que a Bella Andre diz, acredito nas lutas do amor verdadeiro que o Nicholas Sparks nos mostra, acredito na arte de amar, no respeito e na dualidade de Erich Fromm, no doar sem pensar no retorno indicado pela Clarice Lispector, na “máscara trocista humana” que o Gustave Flaubert nos alerta, nos sonhos de Fernando Pessoa. Sim, acredito nos sonhos, nos abraços, nos beijos, nas frases cobertas de paixão e desespero que tantos livros falam. Acredito sim! Só não sei até que ponto posso acreditar. E se eu for o único ser humano que acredita? Como poderei viver isso um dia? Preciso confiar que existam pessoas que também acreditam. Preciso! Ou terei que rasgar as páginas que me trouxeram esperança. A própria Bíblia narra esse amor. E eu o quero pra mim. Quero viver ele. Respirar ele. Quero ser esse amor pra provar pra mim mesmo e pra qualquer pessoa que duvidar. Esse amor existe e os livros não mentem. Não quando se tem esperança. - Bhya Cortes Leia mais: http://beatrizcortes.webnode.com/textos/livros-n%C3%A3o-mentem/

sexta-feira, 1 de março de 2013

Chegue lá, e seja feliz!

"Quando se está fraco, sem forças e machucado, quando não se consegue olhar pra frente porque sua vista está embaçada com as lágrimas que teimaram em cair, parece que existe uma placa colada em nossa testa escrita: VENHA, POR FAVOR, ESSA É HORA DE SOFRER! Não acontece uma coisa que nos faça bem. As pessoas fazem questão de pisar mais, de te jogar lá no fundo, gostam de prolongar seu sofrimento e querem te ver sofrendo bastante. Enfim, nessas horas, a única coisa que você consegue pensar é que não vai aguentar tanta dor. E posso te dizer uma coisa? Não vai mesmo! Não desse jeito aí. Quando tudo o que você consegue fazer é chorar e se lamentar porque diabos isso aconteceu novamente contigo. Logo contigo! Você não vai conseguir sair do buraco desse jeito aí não, querida (o)! A questão é você procurar pela saída de emergência! Rápido! Muito rápido! Logo! Sai disso de uma vez por todas... Corre logo daí! Está esperando o quê? “Como se fosse fácil!” É o que você está pensando nesse exato momento, acertei? Vamos fazer o seguinte então, primeiro enxugue esse rosto, sacode essa poeira aí, coloque os pés no chão e pense junto comigo. A única pessoa na Terra que pode te fazer realmente feliz é você mesmo! É disso mesmo que estou falando, amor próprio! Se ame, Se ame, Se ame. Pense em você. No que te faz feliz. E olha só, aqui vai um conselho de bobo, separe minuciosamente quem vai ficar do seu lado. Esse monte de gente aí em volta de você não prova nada. Dá pra contar nos dedos de uma mão quantos irão te defender, quantos irão te proteger, quantos irão ficar do seu lado mesmo que você caia de novo, e de novo, e mais uma vez. Esse vento gelado aí que está percorrendo sua espinha está indicando que as coisas podem mudar, novas coisas estão por vir, mas só depende de você. Escalar esse buraco aí que você está vai ser bem complicado, mas quando seus olhos estão enxergando a luz lá em cima, pode acontecer o que for, você pode cair quantas vezes for preciso, mas você vai chegar lá. Vai sim! Sabe por quê? Porque quando se está focado, quando se quer muito algo, você corre atrás. Você não vai ter sua felicidade de volta se ficar sentada(o) aí embaixo esperando jogarem ela lá de cima. Suba. Escale. Explore. Mas chegue lá! E seja feliz." - Bhya Cortes