quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Reciprocidade

Esses dias ouvi algo sobre reciprocidade que me fez parar para pensar: Por que a gente não consegue entender exatamente onde precisamos ou não colocar nossas expectativas? Muitas vezes, e são muitas mesmo, acreditamos tanto que algo pode dar certo que não nos damos o trabalho de questionar se aquele outro quer o mesmo. E aí criamos um colossal de desejos e pensamentos sobre algo que, se não for recíproco, vai machucar. Só quando caímos e descobrimos que foi tudo ilusão é que paramos para pensar: por que não questionei antes? N[os temos muita dificuldade quando o assunto é ser objetivo. Não conseguimos, ás vezes, fazer uma pergunta simples onde a resposta poderia mudar completamente o momento posterior. Por que não escolher a sinceridade? Quanta dor poderíamos evitar? Já sabemos que o ser humano possui uma certa tendência a complicar as coisas, mas, a falta de reciprocidade em qualquer tipo de relação pode causar danos irreversíveis. Quanto mais sincero for, menos dor causará, menos peso carregará e, principalmente, se envolverá em menos relacionamentos com grande tendência a falir.

domingo, 25 de setembro de 2016

Desconhecido...

O amor é uma peça específica do nosso enorme quebra-cabeça. Alguns dirão que é a maior peça de todas e que, muitas vezes, passamos por nossa vida inteira tentando encontrá-la. É engraçado porque é aparentemente impossível encontrar alguém exatamente como queremos, mas, ao mesmo tempo, o ser humano gosta de se sentir desafiado e essa vontade é suficiente para ir atrás. Acho isso bonito. Talvez os livros não teriam tanta graça se tudo fosse igual ao que sonhamos ou imaginamos. A arte da vida é moldada através das surpresas. Os desafios nos fazem querer mais, nos fazem lutar. Sempre, sempre, vamos sentir falta de algo. Sempre vamos querer ir de encontro às novidades. E, ao mesmo tempo que o desconhecido nos assusta, ele nos fascina de igual forma. A vida é assim, fascinante, incrivelmente sedutora e, posso garantir, absolutamente surpreendente. Quando a gente menos espera ela vem e nos coloca exatamente onde precisamos estar e aquilo que procurávamos incansavelmente aparece bem ali, na nossa frente. O segredo é se entregar ao desafio de lutar.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Não vale a pena

Não vale a pena.
Não vale a pena guardar dentro de si mesmo tudo o que faz mal, porque, afinal, isso não mudará a vida de ninguém além da sua. O tempo todo, estamos expostos, qualquer situação pode nos causar uma grande decepção ou perda, portanto, é apenas o que faremos com isso que mudará algo. Apenas o impulso após a dor nos mostra a beleza de se seguir em frente. A forma como algumas coisas mudam rapidamente é quase assustadora, mas, na maioria das vezes, a mudança se faz necessária. Não entende-se o motivo até que se precisa utilizar o que mudou. Não vale a pena viver apenas para o outro, sofrer apenas pelo outro ou mudar apenas por esse outro. Porque, na verdade, a nossa vida, o nosso eu, é muito mais do que o outro poderá um dia compreender. Esse entendimento completo é, muitas vezes, inalcançável até por nós mesmos. Sabe o que vale realmente a pena? Perdoar. Ser livre da mágoa, da dor, do desespero, do sofrimento. O perdão nos liberta. Nos faz renascer. Sabe o que mais vale a pena? Ser feliz. E para isso, o perdão é essencial. Seremos machucados por mais vezes do que imaginamos ou até merecemos, iremos sofrer mais do que pensamos suportar, mas, no final, buscar a felicidade é a única saída quando se está na escuridão. Viver vale muito mais a pena. Viver uma vida feliz vale ainda mais. Só é realmente feliz quem está disposto a experienciar todas as surpresas da vida e não deixar que os momentos difíceis o paralisem, mas fazer destes a base para seu impulso final. É, isso realmente vale a pena.

sábado, 3 de setembro de 2016

Faça menos promessas...

As pessoas não sabem fazer promessas. Talvez seja porque realmente não conhecem o significado dessa palavra, ou talvez por não levarem a sério mesmo. Sempre que pensamos em prometer algo para o outro, devemos questionar dentro de nós mesmos a necessidade daquilo, a seriedade e, principalmente, se somos capazes de cumprir com o prometido. Ninguém gosta de se decepcionar. Faça menos promessas. Decepcione menos. As poucas que fizer, cumpra. A dor do outro precisa importar para que nos tornemos pessoas melhores, para que a gente evolua, transcenda, para impulsionar até mesmo o que está guardado dentro de nós.