quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Loucura é não amar

Com o tempo a gente descobre que a maior loucura de todas é não amar. É deixar passar uma oportunidade única. É não sorrir para as pessoas na rua. É não olhar as coisas simples. É ter medo do amanhã. A maior loucura de todas pode ser o não que você disse hoje. Ou o sim, por que não? Com o tempo descobrimos que o que importa mesmo é o viver, o estar bem consigo mesmo. Eternizar momentos que talvez não se repitam, ou apenas olhar com outros olhos os que se repetem o tempo todo. A maior loucura de todas é não ser louco. Louco por nós mesmos, louco pelo outro, louco por nada, louco por tudo. A maior loucura de todas é não amar. É não sentir nada quando olhamos para os que nada têm. É não ter fé. Não ter esperança. Não continuar. A maior loucura de todas estar em não assumirmos quão loucos somos por não aproveitar nossas loucuras.

(Beatriz Cortes)

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

PRÓLOGO

Olá pessoal, está curioso pra saber sobre meu próximo livro? Então venha conhecer o Prólogo! *-*


PRÓLOGO - Por uma questão de amor - Beatriz Cortes

Quando se perde uma pessoa querida, a dor passa a morar em nós. Tudo gira em torno daquele sentimento opressivo que parece nunca mais sair. Alguns dizem que nos acostumamos com a dor. Eu digo que ela se alastra de uma forma tão intensa que sempre notaremos sua presença ali. A verdade é que passamos a fingir que está tudo bem, que ela adormeceu em nosso peito, que não lembramos com tanta regularidade dos acontecimentos. Apenas fingimos. E ela permanece ali, enfincada dentro de nós. Como se por alguma razão fosse bem-vinda. O luto é necessário, porém, ele nunca chega ao fim para algumas pessoas. Acabamos transferindo aquele sentimento para tudo que fazemos. Não é difícil notar a dor. É como se ela viesse escrita em nossa testa. E deixa bem claro que ficará ali para sempre, sentada na poltrona com o controle remoto vendo nossa vida passar.

Lembro-me de poucas coisas sobre aquela noite. Lembro-me de estar gritando para que meu irmão escutasse o que eu dizia, já que o vento batia ferozmente contra a moto em que estávamos em alta velocidade. Lembro-me do som de sua risada. Lembro-me de um farol alto em nossa direção, e logo depois da luz forte do hospital. Com o tempo e esforço mental, alguns flashes apareceram em minha memória sobre aquela noite. Mas o que eu jamais vou esquecer, é algo que nunca sairá do meu coração, nunca vou recuperar, nunca será igual, nunca doerá menos. A maior perda de todas: meu irmão.

(BEATRIZ CORTES)

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Um grande beijo!