Por vezes escrevo coisas que nem sabia que meus dedos podiam. São coisas pouco sólidas, imaturamente pensadas, idéias perdidas no meio de um nada colossal que existe dentro de mim. Muitas vezes nem sei explicar o que escrevi, ou porque escrevi, simplesmente acontece, simplesmente rola. E muitas vezes eu fico algum tempo sem escrever, e tudo isso se acumula aqui dentro, até que chega uma hora que não dá mais, sai, sai como um vômito literário após um porre de palavras. E ai eu volto a escrever, instantaneamente, sem fazer força alguma, só pelo simples prazer de dedilhar cada palavra, de bordar cada frase, como uma colcha de tricô, que faz de cada linha um alicerce, que faz de cada palavra um sentimento.
○ Bhya COrtes
Nenhum comentário:
Postar um comentário