Por mais que a gente estude sobre a morte, por mais que saibamos que um dia ela chega para todos, ela sempre nos surpreende. Ela é a única certeza que temos na vida, mas nunca estamos preparados para ela. Quando alguém muito próximo morre, a dor que isso nos causa dá a sensação de que estamos morrendo também. O luto, a tristeza, a solidão, são coisas com as quais convivemos naquele período. Por mais que já esperássemos aquele dia (ou não)é sempre impactante. Durante a velhice se pensa mais sobre esse assunto. Para-se para avaliar tudo o que já se fez e o que ainda quer fazer, pensar se ainda dará tempo. Não é todo mundo que lida bem com esse assunto chamado morte. Existem pessoas que ficam tão angustiadas com o fim durante toda a vida que tendem a não aproveitar os dias que se passam. Ter a consciência de que somos seres humanos, mortais e que isso tudo um dia irá acabar, certamente gera um grau de ansiedade. Quando damos valor a nossa finitude é que realmente começamos a existir. Devemos viver, não com o pensamento fixo de que tudo irá acabar... Creio que conforme vamos envelhecendo, torna-se difícil não pensar com frequência na morte. Muitas vezes já se chegou a lugares inimagináveis e tudo o que resta agora é o fim. Mas que esse fim não venha nos atrapalhar enquanto vivemos. Porque o sentido da vida está em existir, e não apenas em esperar a morte chegar!
Meu texto sobre a morte - resposta da avaliação de Psicologia e Desenvolvimento do adulto e senescência.
Beatriz Cortes
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